29 de julho de 2016

7 DICAS DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA TER UM FILHO


Quem costuma manter um planejamento financeiro para cada fase da vida sabe: fazer planos dá trabalho, mas o resultado no longo prazo compensa. As vantagens de se planejar são grandes, como ter mais segurança para a realização do sonho, saber exatamente qual o próximo passo a ser dado e, no fim, a felicidade da concretização dos planos como foram concebidos, e o melhor: sem dívidas.

Vencidas as metas financeiras como a conclusão da faculdade e o casamento, é chegada a hora de sonhar com a chegada de um bebê. Mas como se preparar para um projeto tão grande como ter um filho?

Definitivamente, este não é um sonho barato. E muda drasticamente a vida financeira dos pais. Um levantamento do Invent (Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing) aponta que, sem contar com os custos da gestação, criar um filho até os 23 anos pode custar entre R$ 2 milhões (para classes altas) e R$ 407 mil (para classes mais baixas).

Veja 7 dicas para um planejamento financeiro para a chegada de um filho!

Separe tempo para fazer o planejamento financeiro
A tarefa não é simples e, para realizá-la, é preciso mais do que os nove meses de gestação. Especialistas indicam que o ideal é começar o planejamento financeiro com até dois anos de antecedência do nascimento do bebê.

Corte as despesas
Para quem leva uma vida regrada, principalmente jovens que ganham o suficiente para se manter e não esbanjar, não existe um milagre que faça o dinheiro se multiplicar. Para sobrar para a poupança do bebê, é necessário cortar gastos extras. Vale economizar em qualquer aspecto da vida: sair menos para jantar, comprar menos roupas e trocar produtos de limpeza por outros de marcas mais baratas são algumas sugestões. Não fazer dívidas no cartão de crédito e manter o foco é primordial.

Lembre-se de que as despesas durante a gravidez aumentam de 20% a 30% e, nos anos seguintes ao nascimento, só tendem a crescer. O planejamento deve prever a economia fundos suficientes para cobrir estes gastos. Apenas os autônomos com tempo de contribuição mínima de 10 meses tem direito a licença maternidade.

Faça um plano de saúde
Fazendo as contas, compensa manter um convênio que cubra 100% dos custos com o pré-natal, o acompanhamento ginecológico e obstetrício, além da internação, do parto e outros procedimentos médicos necessários, que em geral são muito caros, facilmente ultrapassando os R$ 10 mil. Pesquise os diferentes planos disponíveis no mercado, comparando o custo benefício de cada um. Ao contratá-lo, certifique-se do prazo de carência para a gravidez e de que ele, efetivamente, cubra todas as despesas. Também investigue quanto vai custar, nas mensalidades, a inclusão do novo membro da família.

Conte com a família e os amigos
Organizar eventos como chá de bebê pode render ótimos resultados. De presente, sempre peça fraldas e as vá estocando durante a gravidez – poucos pais têm noção do quanto se gasta com elas! Outra dica é aceitar doações de quem já passou por isso – os bebês crescem rápido e mesmo roupinhas pouco usadas deixam de servir logo. Não tenha vergonha de aproveitá-las dos outros bebês da família – e isso também vale para peças para a mãe. Uma dica de ouro é deixar para comprar o enxoval depois do chá de bebê – assim, você não gasta com os itens que já ganhou.

Coloque tudo no papel
Organizar planilhas é a alma do planejamento financeiro. Dentro do orçamento familiar, separe os gastos do bebê em duas partes. A primeira é para os custos iniciais (enxoval, berço, carrinho etc), inclusive as despesas para a montar e decorar o quarto. Faça pesquisas de preço e descubra onde é mais vantajoso comprar.

A outra parte deve prever as despesas do dia a dia do bebê, como itens de higiene (fraldas, lencinhos, xampu), a conta da farmácia e de produtos de uso rotineiro, como roupas. Em geral, esses custos variáveis representam 15% do orçamento da família.

Mantenha um fundo de reserva
Mesmo com todo o planejamento, despesas inesperadas podem aparecer, e é bom estar precavido para o caso de chegarem. Ter disponível R$ 10 mil na poupança, ou em outro tipo de aplicação de renda fixa, é o ideal para não ser pego desprevenido. Caso este fundo não seja usado nos primeiros meses da criança, continue economizando e guardando o dinheiro. Ele pode dar origem a um fundo para bancar a educação do pequeno.

Curta a gestação
Não deixe para comprar tudo no fim da gravidez, quando a barriga estará pesada e a mobilidade comprometida. Deixe os meses finais para relaxar e aguardar a chegada deste momento tão especial na vida de qualquer família.

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