28 de agosto de 2014

28 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DE COMBATE AO ALCOOLISMO

O consumo de álcool, há séculos, acompanha a humanidade como um hábito lícito e socialmente aceitável, ligado à gratificação imediata, ao relaxamento e à facilitação da sociabilidade. No entanto, estudos demonstram a íntima relação entre o consumo de bebidas alcoólicas e o risco de doenças, acidentes de trânsito e acidentes de trabalho, envolvimento em brigas, violência intrafamiliar, violência sexual, criminalidade, dentre outros.
O brasileiro está bebendo mais e de forma mais nociva. Esta é uma das conclusões do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad/abril/2013) que estima que 11,7 milhões de pessoas sejam dependentes de álcool no país.
Aumentou em 20% o número de pessoas que bebe de forma freqüente (uma vez por semana ou mais) nos últimos seis anos, também tendo crescido o consumo e o abuso de álcool entre as mulheres.
Outro dado também preocupante é a constatação de que além das mulheres, os jovens brasileiros também consomem muito álcool.
A propaganda de bebidas alcoólicas no Brasil, busca associar o seu consumo à situações de prazer, de alegria e de pertencimento a grupos sociais atrativos. Estudos demonstram que o forte apelo do marketing de bebidas é meticulosamente pensado e direcionado para o público jovem, de modo a formar novos consumidores.
Existe um processo indolor, uma progressão em terreno inofensivo que conduz lentamente ao alcoolismo patológico. A dependência do álcool começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, a pessoa não se considera dependente.  Acredita que pode parar quando quiser. E como nessa fase não deseja largar a bebida, prossegue até que começa a se prejudicar.
Para os bebedores em abuso do álcool, mas ainda não dependentes, a bebida tem um significado psicológico muito positivo. Ela lhes dá prazer, e principalmente, sensação de  maior autoconfiança. Já se sentem incapazes de divertir-se ou ficar à vontade numa situação festiva, sem consumir bebida alcoólica. Ou de participar de uma atividade social, sem estar com um copo na mão.
É fundamental que tomem consciência do grau de risco a que estão se expondo e aprendam a quebrar o padrão de comportamento associado ao álcool antes de desenvolverem um padrão de dependência ao álcool.

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