Na avaliação da polícia, quem avisa sobre blitzes pode ser enquadrado por atentado contra a segurança ou ao funcionamento de serviços de utilidade pública, crime previsto no artigo 265 do Código Penal, à Justiça pode solicitar a quebra do sigilo de IP dos computadores para chegar aos autores das mensagens. IP é a sigla para internet protocol, número de cada máquina que serve para indicar a localização do equipamento.
A punição prevista para o crime é de reclusão de um a cinco anos, pois a prática é considerada crime e tem uma pena alta, semelhante à punição atribuída por crime de estelionato. Além de punir os autores dos perfis na internet, a policia quer a retirada das contas do ar.
Várias contas no Twitter e também aplicativos de smartphones podem ser atingidos por investigações. As ferramentas são alimentadas por informações de trânsito de forma geral, como pontos de congestionamento, acidentes e furto de veículos. Mas trazem também alertas sobre a presença de polícia em ruas e avenidas e a localização dos pontos de operações da Lei Seca. Além disso, existem softwares e aplicativos de smartphones, que não têm representantes no Brasil. “Desse modo, ficam livres do rigor da legislação brasileira.
Essas mensagens são um desserviço. Podem não só atrapalhar no cumprimento da Lei Seca como também evitar que outros tipo de crimes sejam coibidos, como furtos de veículos, sequestros relâmpago, transporte de armas e de drogas, autuação de motoristas inabilitados, entre outros. É uma ação que prejudica a segurança das pessoas, pois possibilita um motorista irregular, seja embriagado, com documentação atrasada ou mesmo com o veículo sem condições de uso, transitar livremente, o que muitas vezes ocasiona em graves acidentes.
Não se esqueçam que, em algum momento todo motorista também se torna pedestre, respeite o próximo!
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